segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Transplante de Coração

O transplante cardíaco é uma técnica cirúrgica que implanta um coração saudável para substuir ou auxiliar o coração doente. O primeiro transplante cardíaco humano foi realizado em dezembro de 1967 pelo Dr. Chistiaan Barnard na África do Sul. No início, essas operações usualmente não obtinham sucesso, devido à rejeição ao órgão implantado.
Hoje, com novos conhecimentos de como funciona a imunologia e a aplicação de medicamentos potentes contra a rejeição, a sobrevida dos transplantados tem melhorado significativamente. Cerca de 2.300 americanos, em mais de 150 centros especializados, recebem transplante cardíaco a cada ano. No Brasil, existem 24 centros e aproximadamente 100 pacientes/ano são transplantados.

Como é feito o transplante de coração?

Existem duas técnicas cirúgicas:

  • Transplante ortotópico: um coração doente é removido e em seu lugar é implantado um órgão saudável retirado de um doador.
  • Transplante heterotópico: o coração do doador é implantado sobre o órgão nativo com a finalidade de ajudar o bombeamento do sangue. Concluída a operação, o paciente terá dois corações: o seu doente e o do doador saudável. Essa técnica é utilizada em situações em que o coração danificado não pode ser removido, por exemplo, quando a pressão do sangue nas artérias dos pulmões é anormalmente elevada e não mostra tendência de queda aos níveis normais. Nesse caso, o transplante convencional (ortotópico) não terá sucesso, pois o coração do doador não está preparado para enfrentar essa pressão elevada Após implantado, o coração é denervado, não tendo conexão com o sistema nervoso do organismo. Isso acontece porque o cirurgião que realiza o transplante não tem condições de fazer essas conexões nervosas que são de dimensão microscópica.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Transplante Renal.

TRANSPLANTE RENAL

O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.

A técnica cirúrgica e os cuidados do transplante renal foram bem estabelecidos como tratamento adequado para a insuficiência crônica renal a partir de 1965.

Hoje, no Brasil, aproximadamente 35.000 pacientes com insuficiência renal crônica estão em tratamento pela diálise. Destes, somente três mil conseguem ser transplantados anualmente. A razão dessa longa fila de espera se deve ao pequeno número anual de transplantes renais. No Brasil, só conseguimos transplantar 10 % dos pacientes que estão na lista de espera.

Além disso, a mortalidade em hemodiálise em todo o mundo e no Brasil é da ordem anual de 15 a 25 %. Se somarmos os pacientes transplantados (10 %) aos que morrem em hemodiálise (15 a 25 %) restam anualmente 65 a 75 % de pacientes na lista de espera. A esse grupo deve-se somar os novos renais crônicos que surgem todo o ano, em torno de 35 a 50 para cada um milhão de habitantes.

Quem pode fazer transplante renal?

Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

Quem pode doar um rim?

Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.

Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.

É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sangüínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.

Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos são os seguintes:

1 Constatar a morte cerebral;
2 Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante;
3 Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;
4 Realizar as provas de compatibilidade;
5 Procurar o receptor mais parecido (compatível);
6 Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.

Como se prepara um transplante de doador vivo?

O transplante de doador vivo é um processo que segue os seguintes passos:

1 São afastadas as contra-indicações de ordem física e de fundo emocional;
2 Compara-se o grupo sangüíneo do doador e do receptor que devem ser compatíveis;
3 Verifica-se a compatibilidade (HLA), semelhança entre o receptor e o doador;
4 Estuda-se o doador para verificar se pode doar sem prejuízos e se não tem alguma doença;
5 Estuda-se o receptor para verificar se não está sensibilizado para evitar crise aguda de rejeição contra o rim doado;
6 Deve-se começar antes da cirurgia o tratamento com os imunossupressores;

Esses são os passos principais, mas o transplante de rim de doador vivo ou não tem rotinas específicas de cada equipe de transplante.

Cuidados com o paciente transplantado:

Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições.

Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas.

A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante 6 meses. E o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim.

Nunca, sob hipótese alguma, o paciente pode interromper ou modificar a medicação, ou deixar de fazer os exames indicados. É uma obrigação para o resto da vida. Uma falha pode ser fatal. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem sucedido.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008






















































A Córnea é uma membrana que junto ao cristalino nos ajuda a focalizar um objeto. Como o cristalino, é preciso que ela seja transparente para que os raios de luz cheguem até a retina. Quando a córnea sofre um embaçamento é preciso trocá-la por outra transparente. É o que chamamos de Transplante de Córnea ou Ceratoplastia.






















































DOENÇAS QUE NECESSITAM DE TRANSPLANTE DE CÓRNEA




























Traumatismos Oculares

Suas causas mais comuns são acidentes de trabalho. Cisco nos olhos, pequenas perfurações, queimaduras com agentes químicos podem levar a perda de transparência da córnea. Para evitá-los recomenda-se o uso de equipamentos e medidas de segurança.

Ceratocone

Ocorre nos jovens e sua causa é desconhecida, mas sabe-se que existe um componente familiar. Pode ser associado com doenças sistêmicas como alergias de pele ou Síndrome de Down. Ela pode progredir por alguns anos e parar ou deformar a córnea. Muitas vezes não é possível corrigir através de óculos ou lentes, sendo necessário transplante.

Complicações em Cirurgias Oculares

Acontece com mais freqüência em pessoas idosas. As doenças levam a perda de transparência da córnea.

Outras causas

Algumas córneas podem ser alteradas por doenças metabólicas ou por degenerações e distrofias, que são doenças de causa desconhecida.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Botox

Indrodução


Imagem cortesia Geek Philosopher
A aparência pessoal é tão importante para as pessoas, que algumas vão a extremos para manter a aparência jovem

Há muitos anúncios sobre as injeções de Botox.

Um grande número de pessoas está recebendo injeções de botox para ganhar uma aparência mais jovem. Na verdade, algumas pessoas estão dando festas do Botox - onde várias mulheres e homens se reúnem para tomarem injeções que fazem as rugas desaparecerem.

Uma simples pergunta em um site de busca na InternetAdministração Americana de Remédios e Alimentos (FDA) para uso cosmético em abril de 2002. Foi aprovado para o tratamento de várias situações médicas em 1989. (em inglês) resultará em dezenas de sites que elogiam as maravilhas do Botox®. Apesar de ser usado desta maneira há anos, só foi aprovado pela

Neste artigo, você descobrirá o que é o Botox, como e por que é utilizado e saberá sobre sua ligação com o botulismo.


O que é Botox

Botox é uma marca registrada da toxina botulínica A. Botulismo é uma forma de envenenamento alimentar que ocorre quando alguém come algo que contenha a neurotoxina produzida pela bactéria clostridium botulinum. Toxina botulínica A é uma das neurotoxinas produzidas pela bactéria clostridium botulinum.

O sintoma mais grave do botulismo é a paralisia, que em alguns casos se mostrou fatal. As toxinas botulínicas se ligam às terminações nervosas. Existem sete tipos, de A a G. Ocorrendo essa ligação a acetilcolina, neurotransmissor responsável pelo acionamento das contrações musculares, não pode ser liberado. Uma série de proteínas, VAMP, sintaxina e SNAP-25, são essenciais para a liberação da acetilcolina. Determinadas toxinas botulínicas atacam essas proteínas. A toxina botulínica A (Botox) afeta a SNAP-25.

Basicamente, as toxinas botulínicas bloqueiam os sinais que normalmente diriam aos seus músculos para contraírem. Vamos dizer, por exemplo, que ele atacasse os músculos do seu peito, isso poderia ter um impacto profundo na sua respiração (veja Como funcionam os pumões). Quando as pessoas morrem de botulismo, os músculos respiratórios são paralisados de maneira que fica impossível de respirar.

Botox no corpo

Botox®, toxina botulínica tipo A, tem sucesso ao ser utilizado para tratar o blefaroespasmo, estrabismo e distonia cervical - todas são condições que, de alguma forma, envolvem espasmos, contrações involuntárias dos músculos.


Imagem cedida Geek Philosopher
A pele ao redor dos olhos não fica lisa para sempre, pois a utilização repetitiva dos músculos causam franzimento e, conseqüentemente, rugas

Após a toxina botulínica ter sido injetada nos músculos afetados, os espasmos ou contrações são reduzidos ou eliminados juntos. Os efeitos do tratamento não são permanentes, há declarações que eles duram de três a oito meses. Ao injetar a toxina botulínica diretamente em um determinado músculo ou grupo muscular, o risco dela se espalhar para outras áreas do corpo é bem diminuído.

O Botox® cosmético é utilizado com sucesso para tratar das linhas glabelares (franzimento) graves e é aprovado para ser utilizado em pacientes adultos até 65 anos de idade. Também uma forma de aplicação de toxina botulínica do tipo A, é quando o Botox® cosmético é injetado nos músculos ao redor da área marrom, por exemplo, aqueles músculos não podem ser "enrugados" por um período. Eles estão paralisados. Então, as rugas nesta área, geralmente chamadas de sulcos ou linhas de franzimento, temporariamente desaparecem.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Lipoescultura
A lipoescultura foi um avanço da lipoaspiração que diminuiu o tamanho das cânulas que aspiram a gordura, minimizando o trauma e as irregularidades. Permite uma recuperação mais suave. "Além disso, a gordura é aspirada para uma seringa e pode ser injetada em áreas aonde se deseja um aumento de volume sem a utilização de silicone ou outras substâncias artificiais como, por exemplo, na região glútea, rugas etc", define Marcelo Vaccari.Todos os cuidados para uma lipoaspiração são aplicados no caso da lipoescultura.
A cirurgia é precedida de avaliação cardiológica e exames laboratoriais. É realizada em ambiente hospitalar e a anestesia utilizada normalmente é a peridural, associada a sedação que traz conforto e segurança para o paciente. A alta se dá após 12 horas e recomendam-se dois a três dias de repouso com a utilização de um modelador. Após três dias retorna às atividades normais, excetuando-se os exercícios, que serão retomados após 10 dias, quando são retirados os pontos. Recomenda-se o uso de modelador por 30 a 60 dias para que a pele retraia de forma uniforme, assim como sessões de drenagem linfática, para rápida diminuição do inchaço.
Riscos
Como toda intervenção cirúrgica, a lipoaspiração ou a lipoescultura apresentam riscos. Mas, como não atua em órgãos vitais, é considerada uma cirurgia segura. "Se todos os critérios técnicos de segurança forem respeitados, os riscos são mínimos", completa o cirurgião plástico. "Os problemas aparecem, principalmente, quando o profissional não é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Por isso é tão importante escolher bem o médico que vai operar."
A escolha do cirurgião plástico
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica aconselha que a escolha do cirurgião deve ser feita com atenção e cuidado. Em primeiro lugar, elabore uma lista com nomes de possíveis candidatos. Pergunte para amigos - vários - que já fizeram a operação, o médico de confiança da família, enfermeiro, hospital ou plano de saúde. A SBCP possui um Diretório de Membros, que é uma excelente fonte de nomes.
Um segundo passo é verificar a credencial de cada médico.
Onde ele se formou, o tipo de formação específica, quantos anos de treinamento em todas as áreas de cirurgia plástica - uma visão ampla da especialidade conferem melhores habilidades ao profissional, seja qual for sua área preferencial de atuação.Procure saber, principalmente, se este médico possui título de especialista. A SBCP é o órgão oficial da Associação Médica Brasileira responsável pelo processo da formação de especialistas no Brasil.
Quando você escolhe um cirurgião membro da SBCP, pode ter a certeza de que ele é graduado por uma faculdade de medicina reconhecida e completou no mínimo mais cinco anos de residência médica regular, sendo dois em Cirurgia Geral e três em Cirurgia Plástica.
Daí para frente são mais anos e anos de estudo e concursos, até que ele alcance a categoria mais elevada da Sociedade, o de Membro Titular.
Mas na consulta é que você vai ter a base concreta para a sua decisão final. Visite vários cirurgiões. Compare suas personalidades, opiniões e condutas.
A segurança que você vai sentir no profissional é o mais importante.
Quem deve fazer e quem não deve fazer a cirurgia
segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Quem deve
É importante ter certeza do que se quer antes de se submeter a uma plástica. Seja imparcial e honesto. Você realmente precisa de uma intervenção cirúrgica? Quais suas expectativas quanto aos resultados?
Se você tem auto-estima positiva, se incomoda com algum aspecto físico e deseja corrigi-lo - ou melhorá-lo, você é um bom candidato. Após a cirurgia você ficará satisfeito e se sentirá bem com os resultados. Pacientes com defeitos físicos ou desarranjos estéticos, que ao longo do tempo foram diminuindo a sua auto-estima, podem demorar um pouco mais para se ajustarem no pós-operatório, uma vez que a recuperação da auto-imagem leva um certo tempo. Entretanto, após este período normal de adaptação a auto-estima sai bastante fortalecida.É importante lembrar que a Cirurgia Plástica pode promover mudanças físicas, o que implica diretamente na auto-estima. Por isso, a SBCP dá o recado: "se você estiver procurando a cirurgia com a esperança de promover mudanças em outra pessoa que não você, corre grande risco de se decepcionar.
É possível que seus amigos e as pessoas que você ama respondam positivamente à modificação de sua aparência e auto-confiança. Entretanto, entenda e aceite que a cirurgia não causará mudanças significativas em pessoas outras que não você mesmo".
Quem não deveNem todas as pessoas exibem o perfil ideal para uma cirurgia plástica, mesmo que existam indicações físicas absolutas para este ou aquele procedimento. A experiência do cirurgião poderá identificar pacientes problemáticos durante a consulta inicial e, em algumas situações, ele poderá até mesmo declinar-se em operá-los.Outras vezes, uma avaliação psicológica profissional poderá ser importante para que se detecte as verdadeiras motivações do paciente, por vezes oculta pelo inconsciente. Embora possa parecer desnecessária a primeira vista, esta indicação pode, em muitos casos, evitar cirurgias mal indicadas e ainda frustrações no período pós-operatório.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Estetica....

Estetica....

A mulher de hoje tem muito a comemorar com os enormes avanços na área da estéticae saúde. Os recursos atualmente disponíveis para tratamentos estéticos possibilitam contar com as mais modernas técnicas de tratamento de beleza e saúde proporcionado resultados mais eficientes e satisfatórios do que nos anos anteriores, e melhorando, sobretudo, o nível de qualidade de vida.

Dentro dessa nova perspectiva técno-científica, vamos resumir as principais modificações dessas técnicas e discutir o diferencial metodológico em que estão aplicadas.

Não é incomum vermos mulheres com mais de 40 anos de idade apresentando beleza e vigor físico melhores do que mulheres entre 17 e 25 anos. A que se deve isso?

A resposta, em parte, se deve à ciência - foi preciso muito tempo para que a medicina desvendasse as peculiaridades do corpo feminino, suas necessidades específicas, seu metabolismo e uma mudança de tratamento e comportamento conjuntas.

Somente nos anos 20 é que a ciência médica começou a desvendar o funcionamento do ciclo menstrual da mulher. Para se ter uma idéia por muito tempo a ciência acreditou que a ovulação acontecia durante a menstruação - tal qual ocorre em outros animais.

Com a derrubada dessa tese, abriu-se um caminho para o desenvolvimento da ciência da reprodução humana, que culminou na síntese da pílula anticoncepcional - este foi um avanço importantíssimo pois levou à estudos detalhados sobre a fisiologia feminina e sobre o comportamento da mulher.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Uma pequena notícia, escondida em um cantinho do jornal me chamou a atenção, pois dizia: “Cientista brasileiro implanta neurônios humanos em ratos”. Não haviam maiores comentários á respeito do fato, a não ser que o estudioso afirmava não terem sido notados comportamentos diferenciados no animal. Neste aspecto, estamos avançados, pois os experimentos genéticos entre espécies já são efetuados no Brasil á um bom tempo. Por exemplo: sabe-se que foram implantados genes de madeira-de-lei no Maluf, o que explica a cara de pau do político paulista, eterno candidato. Em políticos do PFL, com certeza existem modificações genéticas importantes, efetuadas com genes de camaleão, o que explica a incrível capacidade de adaptação á qualquer situação, desde que não seja na oposição. Aquele bigode do Senador Sarney, só pode ser de um leão-marinho, ali implantado após intensas pesquisas e procedimentos médicos complexos efetuados em clínicas do Maranhão. Quanto ao Presidente Lula, o ex-governador Brizola já tinha matado a charada: é um sapo barbudo. Por outro lado, no cérebro de alguns políticos foram implantados neurônios de minhoca. Existem alguns que possuem olhos de águia, pois conseguem enxergar todos os tipos de falcatruas e delas participar. Nada lhes escapa. Outros, tem o nariz apuradíssimo para descobrir onde está o dinheiro e desviá-lo rapidamente. Estes devem ter recebido o sentido do faro de cães treinados. Temos também os papagaios, ou aqueles que por, uma intrincada cirurgia genética, foram contemplados com esta habilidade dos louros e falam sem parar e sem pensar. Uma sub-espécie é a chamada de papagaio–de–pirata, pois estão sempre no ombro ou atrás daqueles que estão sendo entrevistados pela TV, mas deve ser um gene com defeito. Os mais dispendiosos são os que tem gen de pássaro: vivem voando e gastando o dinheiro do contribuinte. Não são localizados em seus locais de trabalho, pois são muito caseiros: sempre estão nas suas bases eleitorais. Parece que foi tentada uma experiência com anões, que deu certo durante algum tempo, pois estavam á salvo no orçamento, mas parece que agora se aclimataram muito bem no nordeste, onde desenvolveram a habilidade de ganhar todas as semanas na loteria. Tinha até deputado em simbiose com serra elétrica! Parece também que algumas experiências foram secretas, muito embora existam aqueles que descobriram e denunciaram. Quando o nosso presidente Lula era deputado, relatou a conspiração entre políticos e uma famosa fábrica de ferramentas, que lhes mandou implantar genes de picareta, sendo que eram mais de trezentos os que haviam sido inoculados. Lembram dos trezentos picaretas do congresso? Como vemos, o avanço científico que temos não pode ser contestado. Estamos muito á frente, pois foram bem sucedidas as experiências com gen de parasitas de todos os tipos, que não tem dificuldade alguma de habitar em todos os recantos do País e se reproduzirem generosamente. A mais bem sucedida foi a modificação genética onde genes de felinos domésticos(Gatos) foram introduzidos em políticos, sendo que alguns foram de um estrondoso sucesso, tendo o seu habitat em Assembléias, Congressos, Câmaras de vereadores e Prefeituras. As últimas notícias á respeito dizem que a engenharia genética já promoveu grandes avanços, trazendo grandes benefícios para a população em geral. Em pouco tempo, seremos todos beneficiados com o implante de material genético de burros e palhaços. É uma operação indolor e que não requer nenhum incômodo: basta sentar algumas horas por dia á frente da Tv e assistir ao Horário Político Obrigatório. Vamos aguardar as últimas estatísticas do IBOPE, ou melhor, as próximas eleições para vermos os resultados científicos. Se não tiver acesso ás informações, não tem problema: a Globo divulga depois, pelo menos aquilo que lhe for conveniente.